sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Vocação dos Ministros Ordenados

Iniciamos o mês vocacional, no qual a Igreja nos convida a rezar pelas voca­ções.
O 1º domingo é dedicado à vocação do Ministério Ordenado, recebido pelo sacramento da ordem. Os ministros ordenados são o diácono, o presbítero e o bispo. Essa comemoração se deve ao fato de no dia 4 de agosto celebrarmos o dia de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, patrono dos padres; e, no dia 10 de agosto, o dia de São Lourenço, patrono dos diáconos.
O diácono é aquele que serve aos irmãos na caridade e na solidariedade cristã. Assiste ao bispo e ao presbítero na liturgia e na caridade. Sua missão é ser sacramento da caridade. Serve ao povo de Deus com a força do Cristo servidor, organizando, dirigindo e coordenando.
O presbítero é enviado a pastorear, presidir, coordenar e animar os serviços na comunidade. É vocacio­nado a ser ministro da Palavra e dos Sacramentos. Serve ao povo de Deus oferecendo o sacrifício de Cristo pela humanidade ao Pai na força do Espírito Santo.
O bispo é consagrado para santificar, ensinar e governar o povo de Deus em uma diocese, sem descui­dar da solicitude pastoral por toda a Igreja. É o presidente da grande assembleia.  Serve ao povo de Deus com a força da Palavra profética, ensinando, admoestando e incentivando.
O ministério ordenado (carisma próprio do diácono, presbítero e bispo) é uma vocação carismática particular, é um “sacramento permanente”, quer dizer, foi plasmado para sempre. O Espírito Santo - concede esta vocação a alguém e esta vocação converte-se em função. Um carisma que se converte em ministério. Ratifica-se após a imposição das mãos do bispo.
Rezemos, então, pela fidelidade e perseverança de nossos diáconos, presbíteros e bispos.
A vocação sacerdotal
A vocação sacerdotal é algo que não se pode explicar e nem se compreender totalmente, pois é um mistério de Deus na vida daqueles que são chamados e escolhidos a serem ministros de Deus no sacerdócio de Jesus Cristo. Foi o próprio Jesus quem instituiu tão sublime ministério (na ultima ceia), dando a seus apóstolos total autoridade em celebrar os mistérios de seu corpo e de seu sangue.  
O chamado do Senhor vem como uma brasa no coração, que só com o passar do tempo se pode perceber que é a voz de Deus dizendo: vem filho meu, preciso de ti para trabalhar na minha messe e salvar almas, pois ela é grande e poucos são os operários. Podemos resumir a vida sacerdotal em duas palavras: AMOR e RENÚNCIA. Pois para se tornar sacerdote do Senhor é necessário amar Cristo e nossos irmãos, e renunciar a tudo e a si próprio. 
Que todos os chamados e escolhidos deem o seu sim como fez Maria, a Mãe e Mestra das vocações.
Diaconato
Diaconato é o primeiro grau do Sacramento da Ordem. Os outros dois são o presbiterado e o episcopado, portanto, diáconos, presbíteros e bispos compõem a hierarquia da Igreja. As mãos lhes são impostas para o ministério e não para o sacerdócio. Com a ordenação o diácono deixa sua condição de leigo e passa a fazer parte do clero. Enquanto grau da ordem sagrada, o diaconato imprime o caráter e comunica uma graça sacramental específica. Quanto aos diáconos, a graça sacramental dá-lhes a força necessária para servir o Povo de Deus na diaconia da Liturgia, da Palavra e da caridade, em comunhão com o Bispo e o seu presbitério.
Celibato
O celibato é um dom que Cristo oferece a quantos são chamados ao sacerdócio. Este dom deve ser acolhido com amor, alegria e gratidão. O celibato, antes de ser uma disposição canônica, é um dom de Deus à sua Igreja, é uma questão ligada à dedicação total ao Senhor. A virgindade consagrada dos sacerdotes manifesta, de fato, o amor virginal de Cristo pela sua Igreja e a fecundidade virginal e sobrenatural desta união". Assim, dedicando-se totalmente às coisas de Cristo e do seu Corpo Místico, o sacerdote goza de uma ampla liberdade espiritual para estar ao serviço amoroso e total de todos os homens, sem distinção.

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